Lista com possíveis alvos foi divulgada dia 9 e incluía oito mil alvos, inclusive no Brasil
Um grupo de cyberterroristas chamado “United Cyber Caliphate”, que tem ligações com o Estado Islâmico havia divulgado na última quinta-feira (9) uma lista de futuros ataques no mundo todo, incluindo o Brasil. Ela continha cerca de oito mil “alvos”, incluindo mais de 600 nos Estados Unidos. O material mencionava especificamente que o alvo era a Flórida.
Na ocasião, o governo minimizou o assunto, mas na madruga deste domingo (12), um atirador solitário vindo do Afeganistão invadiu a boata gay Pulse, em Orlando, que deixou pelo menos 50 pessoas mortas e mais 53 feridos. Segundo a rede CNN, o suspeito chama-se Omar Saddiqui Mateen, ele recebeu treinamento sobre uso de armas. A polícia relatou que ocorreu uma “explosão controlada” no local, mas não confirma que o terrorista seria um homem-bomba.
Com tem se tornado comum, o governo Obama anunciou apoio as vítimas, mas não confirma que seja um atentado terrorista nem que a motivação seja religiosa. Também foi minimizado o fato de Omar ser filiado ao partido Democrata, de Obama e Hillary.
O Ramadã, período mais sagrado do ano para os islâmicos começou dia 6 de junho. Conforme foi divulgado por sites como Jihad Watch, o porta-voz do Estado Islâmico, Abu Mohammad al-Adnani,este seria um “período sangrento” para os infiéis europeus e norte-americanos.
Segundo disse à imprensa um porta-voz do FBI, o tiroteio seria investigado como um possível ato de terrorismo, mas nega que tenha alguma influência de organizações internacionais. Ele também não quis confirmar se ele possuía ‘inclinações ao terrorismo islâmico radical”. Isso contradiz o que afirmou antes o chefe da polícia de Orlando, John Mina: “Parece que foi muito organizado e muito preparado”.
Rapidamente, o presidente da Sociedade Islâmica da Flórida, Muhamad Musri pediu que a mídia não fizesse pré julgamentos e disse que um ato como este não pode ser previsto: “Poderia ter acontecido em qualquer lugar, como um raio”.
Esse episódio ocorre poucos dias após o Estado Islâmico ter experimentado grandes derrotas no território controlado por eles na Síria, onde as forças leais ao governo, com apoio de uma coalização internacional, recuperaram o controle de várias cidades e avançaram em direção a Raqqa, atual capital do califado. Com informações de Jihad Watch e WND
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