O deputado vai disputar a prefeitura nas eleições de 2016
A candidatura de Marco Feliciano a prefeito da cidade de São Paulo pegou a muitos de surpresa. O deputado federal que está em seu segundo mandato irá disputar a prefeitura da principal cidade brasileira com nomes bem famosos como Marta Suplicy, o atual prefeito Fernando Haddad, e os apresentadores José Luiz Datena, Celso Russomanno e João Dória Júnior.
A decisão do PSC em indicá-lo como candidato pegou Feliciano de surpresa. “Achei que fosse brincadeira”, disse ele em entrevista à Veja. Mas logo o deputado aceitou a indicação. “A oportunidade de ser prefeito de uma das dez maiores metrópoles do mundo é única.”
Feliciano conhece os problemas da cidade e entende que o atual prefeito deixou muito a desejar. “Todos sabem dos problemas de eficiência administrativa da cidade. O prefeito deixou muito a desejar. É um poste, mas um poste sem luz. Foi eleito pelo presidente Lula, mas não conseguiu se aproximar do povo”, afirmou o parlamentar.
Apesar de nascer no interior do Estado, mais precisamente em Orlândia, Feliciano tem uma residência no bairro da Santa Cecília e afirma conhecer os problemas da periferia da cidade.
“Uma vez peguei aquela Avenida Sapopemba (na Zona Leste), imensa, e fui até o final dela. Vi um submundo. Vi um mundo que não parece ser São Paulo, um lugar abandonado, rejeitado. Isso não pode acontecer, tem algo errado”, declarou.
Como prefeito ele pretende cuidar exatamente dessas áreas afastadas que recebem pouca atenção dos governantes. “Quero abraçar São Paulo como um pastor e cuidar das mazelas da periferia. Um prefeito tem que acordar às 4h da manhã e ir para o metrô ouvir a população.”
O deputado também fala nessa entrevista sobre projetos polêmicos autorizados pelo prefeito Haddad como o programa Transcidadania que dá uma bolsa de R$ 840 e cursos de qualificação profissional a transexuais.
Feliciano também falou que não pretende acabar com a Parada Gay da cidade que é uma das maiores do mundo, se comprometendo a governar para todos. “Não vou governar para crentes, nem para católicos, nem para budistas, e sim para todos. Vou ser o pastor da cidade”.
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