Elas foram usadas como escravas sexuais e conseguiram se libertar, agora tentam libertar outras mulheres e reconquistar a cidade
Mulheres da etnia Yazidi que conseguiram fugir dos terroristas do Estado Islâmico se uniram e se tornaram combatentes dos jihadistas e tentam ajudar na reconquista de Mossul.
Elas foram sequestradas, afastadas de suas famílias e usadas como escravas sexuais. Para os jihadistas os yazidis não merecem ser convertidos e por isso, o castigo de muitos é o sofrimento e a morte.
Os homens dessa etnia de origem curda foram mortos e os mais novos foram usados como soldados para atos terroristas.
Mais de 123 mulheres que foram violentadas pelos soldados islâmicos criaram uma força exclusivamente feminina e agora tentam libertar outras mulheres que ainda são escravas dos terroristas.
Segundo a Fox News, a líder da brigada conhecida como Senhoras da Força do Sol, capitã Khatoon Khider, está treinando 500 recrutas que em breve se juntarão as demais para entrar em combate.
“Temos muitas das nossas mulheres em Mossul que são mantidas como escravas. As suas famílias esperam por elas, nós esperamos por elas. A libertação pode ajudar a trazê-las para casa”, disse Khider.
Na tradição dos Yazidi há brigadas constituídas unicamente por mulheres, por isso há treinamento e disposição para entrar nessa batalha.
Agora as Senhoras da Força do Sol estão nas primeiras linhas da batalha, lado a lado com os Peshmerga que é um grupo formado por guerrilheiros curdos que também tentam combater o Estado Islâmico.
As mulheres tentam reconquistar as montanhas Sinjar onde viviam, o espaço foi tomado pelos terroristas e também elas tentam tirar o controle de Mossul dos jihadistas.
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