Humorístico volta a provocar com piadas sobre a fé cristã
O programa “Zorra” da Globo (Ex-Zorra Total) estreou a nova temporada, que dá continuidade ao novo formato, implementado no ano passado. São esquetes rápidas, piadas que tentam fugir dos antigos “bordões” de antes.
Em 2016, um dos primeiros a ir ao ar foram sátiras à fé cristã. Um anjo aparece diante da funcionária de uma grande empresa. Com o nome de Maria, ela recusa a chance de ser a mãe do filho do “todo poderoso”. Enquanto o emissário divino tenta convencê-la que seria uma oportunidade para “conceber sem pecado”. Ela retruca: “Mas conceber sem pecado? Deus que me livre”.
Acaba alegando que não estava no seu planejamento: “Olha, avisa o seu superior que não vai rolar. No mundo corporativo existem regras”. Depois, tenta passar a oportunidade para a colega da mesa ao lado, que diz que poderá pensar no caso.
Outra piada provocativa mostra um pastor que procurar por alguém que esteja possuído por um demônio. Imitando as línguas estranhas, comuns em cultos pentecostais, chama alguns dos fiéis para que sejam libertos. Como não acha ninguém disposto, alguns dos obreiros da pretensa igreja carreguem um homem à força para receber a libertação.
Enquanto o fiel tenta explicar que não há demônios, o pastor diz que é o demônio falando. Ao se identificar como Ronaldo Gomes da Silva, contador da igreja, a situação muda. O pastor não apenas desiste, ele insiste que “o Diabo tem que ficar aí dentro”, referindo-se ao fato de aquele homem lidar com o dinheiro do templo.
Ver a rede Globo atacando a fé e tentando diminuir os evangélicos não é nenhuma novidade. Em 2014, no formato antigo, o Zorra Total já fazia provocações. Após a reformulação, no ano passado, voltou a acontecer. No programa “Tá no ar”, programa em que a mesma fórmula e até os mesmos roteiristas são usados, também ocorreu esse tipo de humor gosto duvidoso com questões religiosas.
As reações nas redes sociais mostram que, aparentemente, a maioria dos evangélicos não se sentem ofendidos por esse tipo de coisa.
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