Quatro judeus foram mortos por terroristas palestino esta semana
Um palestino esfaqueou e matou duas pessoas na Cidade Velha de Jerusalém, neste sábado. Também deixou ferida uma mulher e uma criança de apenas dois anos.
O porta-voz da polícia Micky Rosenfeld, explica que o terrorista abordou um grupo de judeus que ia orar no Muro das Lamentações. Esfaqueou Aaron Bennett (24), feriu a mulher e o menino. Eram todos da mesma família. Também golpeou com faca Nahmia Lavi (41) que estava com eles. Depois, atirou contra um grupo de turistas.
A polícia agiu rapidamente e matou o palestino Muhannad Halabi, 19 anos, momentos depois do ataque. A criança passa bem e a mulher segue internada em estado crítico. Os dois homens morreram.
O grupo terrorista palestino Jihad Islâmica assumiu a responsabilidade pelo ataque. Na página de Facebook de Halabi, uma mensagem pode ser um prenúncio do que vem pela frente.
“Pelo que vejo, a terceira Intifada já começou”, escreveu ele um dia antes de atacar os judeus. A ação criminosa ocorreu três dias depois do presidente da Autoridade Palestina fazer uma ameaça velada de guerra a Israel em plena Assembleia Geral da ONU.
O jovem justificou suas ações citando a tensão dos últimos meses em torno do Monte do Templo, que resultou em conflitos e na invasão parcial pela polícia israelense da mesquita de al-Aqsa.
O grupo terrorista Hamas, que domina a Faixa de Gaza, emitiu um comunicado chamando o ataque de Halabi de “heroico”, estimulando o que chama de “resistência contra soldados e colonos de Israel”. Enfatizou ainda que “Nosso povo está pronto para morrer, sacrificar-se para defender as mesquitas sagradas”.
Horas depois das duas mortes em Jerusalém, palestinos atacam uma ambulância israelense transportando um paciente em estado crítico. Curiosamente, dentro estava um árabe esfaqueado por outro árabe, que achava que ele era judeu.
Este é o segundo incidente entre judeus e palestinos com mortes esta semana. Um jovem casal de colonos judeus foi morto diante dos 4 filhos numa estrada na Cisjordânia.
A ação do exército israelense que continua a busca por seus assassinos resultou em dez palestinos feridos num confronto no sábado. Segundo a imprensa, os militares judeus dispararam balas de borracha quando um grupo de palestinos os atacou.
Na noite deste sábado (3), o premiê Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência do conselho nacional de segurança. Segundo a imprensa, aumenta a pressão para que Israel tome medidas drásticas para garantir a segurança da população.
Neste domingo (4), uma série de incidentes tomou conta do país. Judeus foram atacados com coquetéis molotov. Dois foguetes foram lançados da Faixa de Gaza, atingindo o sul de Israel, mas não causaram mortes.
Analistas já estão comparando a situação desta semana com o início da última guerra no país, cujo estopim foi a morte de jovens estudantes judeus nas mãos do Hamas em julho de 2014. O governo israelense retaliou e a violência escalonou até o embate bélico que durou 50 dias. No total, morreram 2.157 palestinos e 73 israelenses.
Intifada
A sucessão coordenada de ataques palestinos é chamada de “Intifada”. A primeira ocorreu em 1987. A segunda, durou do final de 2000 até o começo de 2005, com conflitos armados e ataques suicidas nos chamados territórios ocupados, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Entre combatentes e civis, estima-se que mais de 3.000 palestinos e quase 1.000 israelenses morreram na época, além de 64 estrangeiros. Com informações de Times of Israel e Ynet News
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